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15/06/2021 às 17h47 - atualizada em 15/06/2021 às 17h56

Redação

COTIA / SP

USP cai em ranking internacional de universidades, mas Brasil aumenta participação em lista
Cinco instituições entraram pela primeira vez em ranking internacional; outras oito atingiram pontuação para fazer parte da lista. Brasil passou de 14 universidades para 27 entre as analisadas.
USP cai em ranking internacional de universidades, mas Brasil aumenta participação em lista

A Universidade de São Paulo (USP) caiu seis posições no ranking internacional da QS Quacquarelli Symonds, empresa de análise do ensino superior, saindo de 115ª para 121ª posição. O resultado foi puxado principalmente pela proporção entre docentes e alunos, segundo a pesquisa. O levantamento, divulgado nesta terça-feira (8), aponta que cinco universidades brasileiras entraram pela primeira vez no ranking mundial: UFJF, UFPel, PUCPR, UFPB e UFG. Outras oito estão incluídas no ranking por melhorarem critérios como reputação acadêmica, reputação entre empregadores, número de professores e alunos, entre outros.


Assim, houve aumento no número de universidades brasileiras, passando de 14 para 27. Com isso, o Brasil se tornou o país com mais instituições na avaliação, mas nenhuma está no top 100. "De fato, expandimos a lista e encontramos mais cinco universidades brasileiras que atendem aos nossos critérios de inclusão.


A boa notícia é que há mais universidades brasileiras no ranking. Das universidades apresentadas, três melhoraram, quatro diminuíram, cinco são novas e as outras 15 mantiveram-se estáveis", analisa Simona Bizzozero, diretora de comunicação da QS.




 análise da QS aponta que, apesar da queda, a USP apresenta 90.1 pontos entre 100 possíveis na análise de reputação acadêmica. Entre os empregadores, fez 71.3 pontos. O que evitou que estes índices se sobressaíssem foi a queda no quesito proporção docentes/aluno. A USP caiu 42 posições e ficou em 688º lugar.




Asfixia em universidades federais


A crise financeira pela qual o país atravessa levou ao corte de 37% no orçamento discricionário do Ministério da Educação (MEC) para universidades federais em 2021, se comparado ao de 2010 corrigido pela inflação. A queda afeta recursos destinados a investimentos e despesas correntes, como pagamento de água, luz, segurança, além de bolsas de estudo e programas de auxílio estudantil. A análise não inclui os recursos para salários e aposentadorias, que são despesas de pagamento obrigatório.





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