A população de Santana de Parnaíba vive uma espera angustiante pela inauguração de um hospital prometido desde 2020. 

O projeto, que começou ainda no último ano de mandato do prefeito Elvis Cezar, teve início com grandes expectativas, mas, até hoje, o hospital não foi entregue à população.

Após o término do mandato de Elvis Cezar, quem assumiu a prefeitura foi o prefeito Marcos Tonho, também do mesmo grupo político. Porém, ao longo de sua gestão, o hospital não foi concluído, e a promessa de uma obra fundamental para a cidade ficou pelo caminho. 

Agora, com o retorno de Elvis Cezar ao cargo de prefeito em 2025, a situação parece estar mais do que estagnada. O início da construção ocorreu em 2020, mais de quatro anos depois, a cidade ainda não tem um hospital pronto para atender à população.

O Chamamento Público nº 02/2025, que visava dar continuidade ao processo, cujo objeto era a seleção de organização social para a prestação de serviços técnicos especializados de operacionalização, gerenciamento e execução de ações, serviços médicos e multiprofissionais continuados, na linha integral de cuidados, no Hospital e Maternidade Municipal Santa Ana, foi declarado nulo. Processo: 1001204-56.2025.8.26.0529

Além desse atraso, outros problemas se agravam em Santana de Parnaíba. A falta de água no bairro São Pedro é uma realidade que a população tem enfrentado há muito tempo, e o hospital, que era para ser um marco de desenvolvimento e cuidado, ainda está longe de ser realidade. 

Para piorar, a cidade conta com 17 vereadores que pouco ou nada têm feito para melhorar a qualidade de vida da população. A falta de ação por parte dos representantes eleitos é visível e contribui ainda mais para a sensação de abandono.

A crítica se torna cada vez mais necessária. Não é possível que, em pleno 2025, uma cidade com tantas promessas não tenha a capacidade de entregar uma obra tão essencial como o hospital. O que a população espera é mais do que palavras e promessas: é ação concreta e resultados. O tempo passa, e a paciência da população se esgota.