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Cotia

08/08/2024 às 00h13 - atualizada em 08/08/2024 às 11h41

Redação

COTIA / SP

Falta de equipamentos de segurança para GCM de Cotia está prejudicando o atendimento à população
Crise na segurança pública devido ao vencimento dos coletes a prova de bala da GCM
Falta de equipamentos de segurança para GCM de Cotia está prejudicando o atendimento à população
Caos na segurança pública em Cotia

A controvérsia sobre a validade dos coletes balísticos da Guarda Civil Municipal de Cotia continua a impactar as operações de segurança da cidade. Na noite de terça para quarta-feira (7), o turno noturno da Guarda Civil não saiu às ruas, permanecendo aquartelado em protesto. Hoje (7), enquanto alguns guardas do turno diurno realizaram suas atividades, há expectativa de que o turno noturno repita a ação de ontem, não saindo dos quartéis.


A Associação dos Guardas Civis de Cotia (Asguaco) mantém que os coletes venceram na terça-feira (6), conforme indicado na etiqueta do produto. A entidade afirma ter recebido promessa de "entrega do material nos próximos dias", mas alerta para possíveis medidas judiciais caso não haja regularização imediata.


Por outro lado, a Secretaria de Segurança Pública de Cotia argumenta que, segundo a fabricante Blintec, a vida útil dos coletes se estenderia até agosto de 2025. Procurada para confirmar se há mesmo essa “extensão de prazo” de validade dos produtos, a Blintec não atendeu a reportagem.
A secretaria também informou que o processo licitatório para aquisição de novos equipamentos já está homologado, com previsão de entrega em até 40 dias. 


Repercussão na Câmara
O impasse foi tema de acalorada discussão na sessão desta terça-feira (6) na Câmara Municipal. O vereador Dr. Castor fez um discurso contundente sobre a situação da Guarda Municipal: "Hoje vim falar aqui da guarda municipal, a melhor, uma das melhores guardas do país, que está pedindo socorro. Tínhamos 54 viaturas, hoje nós temos 24 funcionando. Tínhamos 12 motos funcionando, hoje nós temos cinco."


O vereador também destacou outros problemas enfrentados pela corporação, como fardas deterioradas e falta de treinamento para uso de armas de longo alcance. "Isso é uma vergonha que está acontecendo na nossa cidade. Nós temos um contrato de R$ 3,2 milhões por mês e a guarda municipal passando uma vergonha dessa, sendo humilhada", afirmou Dr. Castor

FONTE: O Repórter

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