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Música e Shows

24/04/2025 às 21h17 - atualizada em 25/04/2025 às 02h07

Redação

COTIA / SP

Monsters of Rock 2025 celebra 30 anos com lendas do rock, mas enfrenta queda de público devido aos altos preços
Nesta matéria saiba um pouco sobre como foi a edição de comemoração do festival Monsters Of Rock, veja os pontos fortes e fracos que resumem o evento
Monsters of Rock 2025 celebra 30 anos com lendas do rock, mas enfrenta queda de público devido aos altos preços

A edição de 2025 do icônico festival Monsters of Rock marcou os 30 anos de história do evento, reunindo grandes nomes do rock mundial como Scorpions, Judas Priest, Europe, Savatage, Queensrÿche, entre outros. O line-up foi um verdadeiro presente para os fãs do gênero, celebrando décadas de riffs pesados e vocais marcantes.


Apesar do peso das atrações e da importância histórica da edição, o festival não conseguiu superar o público do último evento realizado em 2023. Os altos preços dos ingressos foram apontados como o principal fator para a queda na presença de público, o que gerou críticas nas redes sociais e levantou discussões sobre a acessibilidade dos grandes eventos musicais no país.


Celebração


O Monsters of Rock 2025, realizado no Allianz Parque em São Paulo no dia 19 de abril, celebrou os 30 anos do festival com uma escalação histórica, reunindo lendas do rock e do metal mundial. A seguir, um resumo das apresentações das bandas que marcaram essa edição:


Stratovarius – Abertura com energia melódica


Os finlandeses do Stratovarius abriram o festival com seu característico power metal melódico. Apesar de uma estreia tímida, a banda conquistou o público com sucessos como “Black Diamond” e “Hunting High and Low”, além de faixas do álbum Survive (2022) .


Opeth – Metal progressivo sombrio


O Opeth trouxe sua fusão única de metal progressivo e death metal melódico, apresentando músicas do aguardado álbum The Last Will & Testament. A banda impressionou com sua complexidade técnica e atmosfera densa, agradando aos fãs do gênero .


Queensrÿche – Clássicos e renovação


Sem o vocalista Geoff Tate, o Queensrÿche apresentou-se com sua formação atual, trazendo uma nova energia aos clássicos do metal progressivo. O público vibrou com faixas como “Silent Lucidity” e “Jet City Woman”, evidenciando o renascimento criativo da banda .


Savatage – Retorno triunfal


Após uma década de ausência, o Savatage retornou aos palcos brasileiros com uma performance emocionante. A banda, conhecida por sua fusão de thrash, metal progressivo e power metal, apresentou sucessos como “Hall of the Mountain King” e “Edge of Thorns”, celebrando sua longa trajetória musical .


 Europe – Hard rock sueco impecável


O Europe, celebrando 40 anos de carreira, fez sua estreia no Monsters of Rock com um show impecável. Hits como “The Final Countdown”, “Carrie” e “Rock The Night” marcaram a apresentação, que também incluiu faixas do álbum Time Capsule (2023) .


Judas Priest – Peso e tradição


Os britânicos do Judas Priest, liderados por Rob Halford, trouxeram um show repleto de clássicos do heavy metal, como “Breaking The Law” e “Painkiller”. A banda também apresentou faixas do álbum Invincible Shield (2023), reafirmando seu status como uma das maiores influências do gênero . 


Scorpions – 60 anos de carreira


Os veteranos do Scorpions encerraram o festival com uma performance impecável, celebrando seus 60 anos de carreira. O público se emocionou com clássicos como “Wind of Change”, "The Zoo" e “Rock You Like a Hurricane”, evidenciando a longevidade e relevância da banda no cenário musical. Destacamos ainda a balada "Still Loving You", que foi o ponto alto do show e foi uma das mais esperadas em seu set list.


Do Jornal Impresso ao TikTok: Como a Cobertura do Monsters of Rock Mudou em 30 Anos


Fiz a cobertua de praticamentte todos Monsters então posso falar com certa propriedade sobre esse festival, que já vivemos bons momentos num passado distante, onde a imprensa era prioridade. Na primeira edição denominada  de "Phillips" Monsters of Rock realizada pela Mercury Concerts nos anos 90, a presença da mídia tradicional era dominante. Jornais impressos, revistas especializadas em música e programas de televisão cobriam o evento com profundidade, oferecendo análises, críticas e entrevistas com bandas e fãs. A cobertura era centrada no conteúdo musical e no impacto cultural do festival, contribuindo para consolidar o rock pesado no Brasil.


Trinta anos depois, na edição comemorativa de aniversário, o cenário mudou radicalmente. A cobertura que antes era feita por jornalistas especializados deu lugar a uma nova geração de “repórteres”: influenciadores e tiktokers. Com celulares em mãos e roteiros ensaiados, muitos transmitiram uma versão filtrada do evento, onde o foco recai mais na estética dos vídeos do que na essência do festival.


Essa troca de protagonismo na mídia levanta uma questão: estamos consumindo informação ou entretenimento disfarçado? A presença massiva de criadores de conteúdo pode até dar visibilidade ao evento para novas audiências, mas também esvazia o conteúdo, gerando uma falsa sensação de cobertura jornalística. Sai a apuração, entra o engajamento. E no meio disso, a verdadeira experiência do rock parece perder espaço, mas também somos gratos a quem nos apoiou no inicio dos festivais dando total acesso ao evento.


Abaixo um resumo das nossas coberturas neste festival que é uma verdadeira viagem ao melhor do Heavy Metal


 




FONTE: R. Medina

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Comentários

1 comentários

Tânia Voss

  ·  SP Ótima matéria, parabéns Em 25/04/2025 ás 00h51
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