19/07/2024 às 10h43
Reinaldo Souza
Cotia / SP
Recentemente, uma polêmica surgiu no que diz respeito ao consumo de pão de forma e sua possível influência nos testes de bafômetro realizados por agentes fiscalizadores de trânsito. Alegações apontam que certas marcas desse alimento poderiam acusar um falso "teor alcoólico" no aparelho de etilômetro. Mas afinal, qual é a verdade por trás desse assunto?
Segundo estudos e análises laboratoriais, foi identificado que algumas marcas de pão de forma podem conter traços de álcool em sua composição, decorrentes do processo de fermentação utilizado na fabricação do produto. Marcas específicas que utilizam fermentação alcoólica em seu processo de produção podem apresentar índices mínimos de álcool, geralmente a partir de 0,5% em volume.
Essas quantidades ínfimas de álcool presentes no pão de forma não representam qualquer risco de embriaguez ou intoxicação para o consumidor. No entanto, em um teste de bafômetro extremamente sensível, esses vestígios podem ser detectados, levando a uma leitura incorreta de "teor alcoólico".
Diante disso, é fundamental que os motoristas informem aos agentes fiscalizadores sobre o que consumiram antes do teste de alcoolemia, incluindo a ingestão de alimentos que possam conter álcool residual, como é o caso do pão de forma. Essa comunicação é essencial para evitar equívocos na interpretação dos resultados e garantir uma abordagem justa e precisa.
Além disso, é recomendável respeitar um desjejum mínimo de 15 minutos entre a ingestão de alimentos que contenham álcool residual, direito previstos na portaria 369 de 2021 do Inmetro, como o pão de forma, e a realização do teste de bafômetro. Esse tempo permite a dissipação dos vestígios de álcool presentes na boca, minimizando a possibilidade de interferência nos resultados do exame.
Portanto, a conscientização e a informação são essenciais para lidar com situações como essa de forma adequada. É importante que os motoristas estejam atentos aos alimentos que consomem antes de dirigir e saibam como isso pode influenciar nos testes de alcoolemia. Ao agir com responsabilidade e transparência, contribuímos para a segurança no trânsito e evitamos mal-entendidos que podem comprometer a avaliação da condição dos condutores nas vias públicas.
Segue os índices que podem acusar no etilômetro de acordo com as marcas analisadas
Na pesquisa, a associação analisou o risco de um motorista ultrapassar o limite no teste depois de comer duas fatias de pão. Três marcas representaram riscos.
Marcas que colocariam motoristas em risco no teste do bafômetro.
Marca Quantidade de álcool em porção de duas fatias:
*Visconti: 1,69*
*Bauducco: 0,59*
*Wickbold 5 zeros: 0,45*
FONTE: G1 e perfil do Instagram @pabyomendes
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Segurança viária - Reinaldo Souza
Blog/coluna O colunista Reinaldo Souza é Agente Municipal de trânsito na cidade de Cotia, Formado em gestão pública, Membro da comissão PCD da OAB Cotia, Representante Estadual da categoria dos Agentes de Trânsito pela AGTBRASIL, palestrante, estudioso da matéria trânsito.Há 12 horas
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