11/10/2025 às 23h57 - atualizada em 12/10/2025 às 02h53
Redação
COTIA / SP
A cidade de Itapevi deu mais um passo na modernização de sua infraestrutura urbana com a entrega, nesta sexta-feira (3), do novo viaduto que integra o Complexo Viário Maria José Soares. A estrutura, localizada na região central, ao lado do Pronto-Socorro Central, custou R$ 104.379.550,82 aos cofres públicos e tem como objetivo melhorar a mobilidade urbana e desafogar o já saturado Viaduto José dos Santos Novaes, construído nos anos 1980.
O novo trecho liga a Rua Orlando Higino de Moraes ao Corredor Oeste, no sentido Cohab, permitindo maior fluidez no tráfego da região. Com isso, o antigo viaduto será priorizado para o trânsito local, atendendo bairros como Centro, Cardoso, Jardim Rainha e o Terminal Rodoviário.
Construída em concreto armado, a ponte conta com 70 placas de barreira acústica em acrílico importadas de Israel. Essas placas, instaladas em perfis metálicos com travas de segurança, têm a função de reduzir o ruído do tráfego nas proximidades do Hospital Municipal.
Apesar da entrega da nova estrutura, o Complexo Viário Maria José Soares ainda não está finalizado. A previsão da Prefeitura é concluir a obra completa apenas no segundo semestre de 2026.
Críticas e questionamentos
A inauguração, no entanto, foi marcada por críticas. A deputada estadual Camila Godoy (PSB) questionou o valor da obra e a execução do projeto. Em entrevista ao podcast Reporterpod e em publicações nas redes sociais, a parlamentar afirmou que o custo está acima do esperado para uma obra desse porte.
“Fiz uma pesquisa de uma ponte que foi construída em cima de um rio, com uma infraestrutura muito maior, no estado de Minas Gerais e com o mesmo valor praticamente. Algo está errado. Como que uma ponte quilométrica, passando por cima do rio São Francisco, pode custar o mesmo valor de uma obra muito mais simples no município de Itapevi?”, criticou.
Além disso, Camila mencionou falhas de engenharia na construção da ponte, como o erro no cálculo da altura, que teria causado acidentes com caminhões. “A gente percebe que a engenharia também não foi boa, porque a altura não foi calculada. Precisou refazer parte da ponte. Eu não sei como que foi feito isso [o projeto], mas a população também quer saber”, afirmou.
A deputada garantiu que continuará cobrando transparência e responsabilidade na aplicação do dinheiro público. “Vamos continuar fiscalizando, porque penso que temos que trabalhar com muita seriedade com o dinheiro da população”, concluiu.
FONTE: O Repórter Regional/Edição
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